quarta-feira, 6 de novembro de 2013

João Só

João Só ou João Evangelista de Melo Fortes (Teresina, 3 de novembro de 1943 — Salvador, 20 de junho de 1992) foi um cantor e compositor brasileiro.

Caçula entre os 12 filhos de Tito Fortes e de Irene Couto de Mello, aprendeu a tocar os primeiros acordes de cavaquinho quando ainda era criança, tendo começado a estudar vários instrumentos aos 15 anos, na época em que veio com a família de Teresina para Salvador.

Em 1971 defendeu seu primeiro sucesso, Canção para Janaína, no sexto Festival Internacional da Canção. Em seguida gravou aquele que seria seu maior sucesso, Menina da Ladeira.

Ainda do começo da década de 1970 datam seus outros êxitos: Ando na Velocidade e Copacabana.

A partir de 1978, João Só passou a se dedicar somente a shows, tendo se apresentado centenas de vezes por todo o Brasil, deixando gravados 15 discos e algumas fitas, contendo mais de 40 músicas de sua autoria, nos 20 anos de sua carreira. Entre elas, curiosamente, também compôs o primeiro hino oficial do time de futebol Londrina Esporte Clube, "Bandeira do Meu Coração", na sua campanha de 1977.


Faleceu em decorrência de um infarto, aos 48 anos, quando já se encontrava esquecido pelo grande público.


Carreira: 

Trabalhou na noite, tocando piano e outros instrumentos como o violino, o bongô e o contrabaixo.

No final dos anos de 1960, trabalhou na TV Aratu, onde ganhou o apelido de João Só, quando o produtor David Raw perguntou qual era o seu nome e ele respondeu: "É João, só." (Jornal do Brasil, 21/04/1991).

No início da década de 1970, realizou várias apresentações no Norte e Nordeste do Brasil, em uma caravana da gravadora EMI, com o objetivo de engajar-se no cenário nacional. Foi levado pelo cantor Miltinho para a Odeon, onde gravou seu primeiro e grande sucesso: "Menina da ladeira", canção com a qual começou a participar de shows em várias partes do país.

Em 1972, após apresentar-se na Argentina ao lado de Paulo Diniz, gravou o primeiro LP.

A partir de 1978, foi morar em São Paulo, dedicando-se exclusivamente a shows, voltando a residir em Salvador, em 1984.


Obra prima:

Menina da ladeira

Discografia:

(1991) Qual é a música • Independente • LP
(1990) Lambada do amor • Independente • LP
(1989) Qual é a música • Independente • LP
(1986) Simplesmente João Só • Somil Records • Compacto simples
(1982) Carnaval • J.S. Produções • Compacto simples
(1978) João Só • Discol • Compacto Duplo
(1977) João Só • GTA • Compacto simples
(1977) João Só • EMI-Odeon • Compacto simples
(1975) João Só • RCA-Victor • Compacto Duplo
(1974) João Só • Continental • Compacto simples
(1974) João Só • Continental • Compacto Duplo
(1972) João Só • EMI-Odeon • Compacto simples
(1971) João Só • EMI-Odeon • Compacto simples
(1971) João Só • EMI-Odeon • Compacto Duplo
(1971) João Só na multidão • EMI-Odeon • LP

João Só e seu Violão

Fabio Stella


Juan Senon Rolón ( Horqueta, 9 de fevereiro de 1946) mais conhecido simplesmente como Fábio, é um cantor paraguaio naturalizado brasileiro e radicado no Brasil.

Biografia e Carreira

Juan iniciou sua carreira aos 16 anos em 1966 no programa Alegria dos bairros da Rede Record, nessa época usava o nome artístico 'Juanito, no ano seguinte conheceu Carlos Imperial, que o convenceu a trocar de nome, passou a ser Fábio.

Nessa época também conheceu Tim Maia, Tim que havia morado um tempo nos Estados Unidos, apresentou a Fábio a Soul Music, Fábio ouviu Tim cantar "Wonderfull World" de Sam Cooke e ficou bastante impressionado com estilo, até então o cantor estava habituado com canções paraguaias e o iê-iê-iê.

Seu primeiro single foi a canção "Lindo Sonho Delirante", composta em parceria com Carlos Imperial, a canção, gravada com a banda The Fevers, inspirada em Lucy in the Sky with Diamonds, que faz alusão ao LSD, a capa do compacto trazia as Letras "LSD" logo acima do nome da canção, além de "Lindo Sonho Delirante", o compacto trouxe a canção "Reloginho". Estourou nas paradas de sucesso com Stella, gravada em 1969. Com Tim Maia chegou a compor alguns sucessos, e ao longo da carreira gravou 23 discos, conquistando importantes prêmios.

Também é conhecido por gravar vinhetas para a Rádio Globo do Rio de Janeiro, em que diz, com eco, o nome da emissora, precedido de um assovio; e dos times cariocas de futebol. Todas essas vinhetas até hoje estão no ar.

Em 2007, Fábio publicou o livro "Até Parece Que Foi Sonho - Meus 30 anos de Amizade e Trabalho com Tim Maia"  - Livraria

Após deixar a RCA Victor e alcançar, em 1970, o terceiro lugar no V FIC - Festival Internacional da Canção com a música "Encouraçado", de Sueli Costa e Tite de Lemos, sendo premiado como melhor interprete, Fábio partiu para a Polydor. Lá, gravou o segundo LP (“Los Frutos de mi tierra”), em 1972, e três compactos, um dos quais com “Julia”, do VI FIC, em que foi novamente eleito melhor intérprete, e outro com um artista de cada lado: Fábio, com “Corpo a Corpo”, e Os Mutantes, com “Mande um abraço pra velha”, ambas do VII FIC.

Na sequência, foi para a Continental, onde gravou alguns compactos entre 1973 e 1975. Depois, na Odeon, voltou a reencontrar o sucesso com duas gravações: “Até parece que foi sonho”, em dueto com Tim Maia, e “Velho camarada”, com Hyldon e Tim Maia, novamente. Foi nessa época que, influenciado pela onda disco, chegou a gravar para as pistas das discotecas. Entre os destaques desta coletânea estão “Rosinha”, faixa presente no LP de 1969 da A Turma do Embalo, um projeto de Carlos Imperial, e “Cavalheiros andantes”, gravada em 1985 no LP de Silvio César, lançado pela CID.

Fábio tem composições gravadas por vários artistas, como Tim Maia, Wanderléa, Vanusa, Wanderley Cardoso, Sandra de Sá e outros. A gravadora Trama relançou o CD, Tim Maia Racional, trabalho este dos idos de 1974 em que consta uma música de sua autoria, "Quer queira quer não queira". Depois de um tempo em recesso, Fábio voltou em 2007 com um novo e bom álbum, “Meu Jovem Amigo”, com repertório autoral. A faixa-título é um recado a Tim. Entre inusitado bolero, Inolvidable, o repertório inclui regravações de Risos (parceria de Fábio com Paulo Imperial, gravada por Tim Maia nos anos 70), “Socorro nosso amor está morrendo” (gravado por Wanderley Cardoso) e Preciso Urgentemente Falar com Cassiano, tema cujo título é um recado para o outro grande gênio temperamental da soul music nacional.

Capa do CD Singles e Raridades
Músicas (principais)

1969 - Rosinha (com A Turma do Embalo)
1971 - Julia - VI FIC
1971 - A volta do corisco
1971 - América geral
1971 - Tudo pode acontecer
1972 - Corpo a corpo - VII FIC
1974 - Bloco dos náufragos
1974 - As aventuras de um certo capitão Blue
1974 - Superstar
1974 - Se o rádio não toca (com vinheta da Rádio Globo)
1975 - Adios San Juan de Puerto Rico
1975 - Sangue cigano
1977 - Sábado à noite
1977 - Roupa suja
1978 - Você queima como fogo (Fire, baby I´m fire)
1978 - Venha
1979 - Até parece que foi sonho (com Tim Maia)
1979 - Onde esta você
1980 - Confesso que vivi
1980 - Das manhãs, dos campos, das flores
1980 - Velho camarada (com Tim Maia & Hyldon)
1980 - Raio de sol
1981 - Boas novas
1981 - Ponto de partida
1985 - Cavalheiros andantes (com Silvio Cesar)

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